Arrasado pela lama de rejeitos que vazou da Barragem 1 da Mina
Córrego do Feijão da Vale, em Brumadinho, o Rio Paraopeba, um dos importantes
afluentes do Rio São Francisco e que garante o abastecimento de 2,3 milhões de
pessoas, incluindo habitantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte,
tornou-se um “rio morto”, “sem condição de vida aquática e do uso da água pela
população”.
A tragédia ocorreu em 25 de janeiro e deixou até ontem 180 mortos e
130 desaparecidos. O estado do manancial é semelhante ao Rio Doce, devastado pelos
rejeitos de minérios da Barragem do Fundão, da Samarco, em Mariana, em 5 de
novembro de 2015.
A dramática situação do Rio Paraopeba é apontada pela especialista em
recursos hídricos Malu Ribeiro, da Fundação SOS Mata Atlântica, que comandou
uma expedição pelo Rio Paraopeba, no período de 31 de janeiro a 9 de fevereiro,
a fim de averiguar os impactos da lama de minérios da barragem de Brumadinho na
bacia.
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