Os oficiais que lideraram o golpe de 1964 e permaneceram 21 anos no poder, justificaram o regime militar como medida adequada para solucionar as crises de instabilidade governamental no período democrático do presidente João Goulart.
O governo ditatorial do general Emilio Garrastazu Médici foi o auge da repressão mas também o auge da resistência. Médici era conhecido como general insensível de linha dura.
O aspecto mais desumano e cruel da repressão policial-militar foi o emprego da tortura como método para eliminar e neutralizar qualquer forma de oposição ao governo ditatorial dos generais golpistas. Diversos instrumentos e técnicas de castigos corporais faziam parte da ação dos agentes dos órgãos de repressão. Os famosos “porões da ditadura” ganhavam o aval do Estado para promover o assassinato e suplícios no interior de delegacias e presídios.
Os governos totalitários dos generais negavam a prática da tortura, mas ela era sistematicamente utilizada como método para extrair confissões dos acusados e de supostos subversivos. A jovem Dilma Roussef, hoje presidente da república, foi uma das vítimas de martírios nesse período de repressão que enodoa a história do Brasil.
A tortura, no regime dos militares golpistas, era uma prática revestida de grande sofisticação. Existiam instalações e equipamentos apropriados para esse fim, além de pessoal rigorosamente treinado que aplicava tamanha indignidade. Foi justamente durante o governo do famigerado Médici que foram registrados os maiores índices de emprego da tortura no Brasil.
Fonte: Tortura Nunca Mais
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