O ex-ministro da Saúde e candidato a governador de São Paulo, Alexandre Padilha, afirmou nesta quarta-feira (4) que o programa Mais Médicos do governo federal atendeu 50 milhões de pessoas em oito meses. O ministro foi entrevistado durante o café da manhã organizado pela Agência Efe com políticos, empresários, autoridades e jornalistas em São Paulo.
Padilha
participou de café da manhã com políticos, empresários,
autoridades e jornalistas. Foto: Efe
O
programa Mais Médicos foi lançado em 2013 pelo governo de Dilma
Rousseff e foi promovido por Padilha como ministro da Saúde. Até
março, o programa tinha atendido 44 milhões de pessoas, segundo
números oficiais.
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"O programa é um sucesso. É um exemplo de dinamismo e velocidade porque em oito meses atendemos 50 milhões de brasileiros. É como se a Espanha inteira não tivesse médicos em suas unidades", afirmou Padilha.
"São mais de dois mil médicos do
programa no Estado de São Paulo. Atendemos 320 municípios,
principalmente nos arredores das grandes cidades",
apontou.
Sobre as críticas que o programa recebeu pela
contratação de estrangeiros, Padilha respondeu que os 14 mil
médicos estrangeiros contratados representam menos de 5% em "um
universo" de 300 mil profissionais.
"Na Inglaterra,
a proporção de médicos estrangeiros, por exemplo, é de 37%, e
aqui com a chegada de todos estes profissionais, estamos ampliando
para 16 o número de faculdades de medicina no Estado e abrindo 6 mil
novas vagas para médicos especialistas em todo o País, que se somam
às três mil que já foram criadas", citou. A iniciativa,
segundo sua opinião, "provocará outras mudanças na saúde
pública brasileira".
Padilha comentou também os
recentes episódios de dissidência de médicos cubanos, que são a
maioria do programa. "São sete casos entre 14 mil estrangeiros
contratados", acrescentou.
Para Padilha, esse tipo de
críticas perto das eleições gerais de 5 de outubro, não terão o
efeito esperado por seus opositores. "Os opositores que quiserem
trazer esse debate para a eleição vão sair derrotados", disse
o político e médico paulista, que defendeu a "qualidade"
dos profissionais do país caribenho.
"Defendo a
qualidade do médico cubano, é porque têm tradição e prestam
assistência em mais de 60 países. Eles vêm com a disposição de
atender quem mais precisa", ressaltou o ex-ministro, que lembrou
sua experiência pessoal nas regiões remotas do país.
"Após
me formar, fui para a Amazônia e compartilhei experiências com
profissionais de todas as partes do mundo, muitos deles da Espanha,
de cidades como Barcelona e Alicante, que seguem mandando
profissionais para aprender e atender pessoas em nossas florestas",
especificou.
Com informações do Portal Terra
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