Soa como música, né? Repita comigo pausadamente: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Pode repetir como um mantra. Pra quem acredita, traz boas vibrações.
Pois sabe-se que esses cinco nomes juntos causava sintomas terríveis nos adversários como insônia, dor de barriga, mal-estar, febre, e até síndrome do pânico. Os zagueiros e goleiros não queriam ir para o campo, pois eles é que sofriam. Arrependimentos sobre a escolha da posição ou até da profissão eram constantes em vésperas de jogos contra o Santos.
A verdade é que nunca mais houve um ataque como esse. Funcionavam como músicos de uma orquestra onde o maestro era o Rei. De ponta direita a esquerda, não havia preferência, mas sim eficiência e poesia no futebol. Tanto pela direita quanto pela esquerda, o jogo do Santos fluía com perfeição.
Um pouquinho de história: De Dorval a Pepe, de 7 a 11…
7- Dorval
Chegou ao Santos em 56. Ponta-direita rápido e habilidoso, também fazia seus gols e servia o miolo composto por Pelé e Coutinho como ninguém. O primeiro campeonato conquistado foi o Paulista de 58. Marcou ao todo com a camisa do Peixe 198 gols, dois dos mais importantes podemos apontar como os feitos na final da Taça Brasil contra o Vasco, em 65.
8- Mengálvio
Foi para o Santos em 59. O mais clássico do quinteto ofensivo do Peixe, Mengálvio era classudo e jogava na armação pela meia-direita. Seu primeiro caneco com a camisa do Peixe foi o Paulista de 60. Jogou 371 vezes pelo Santos, marcando 28 gols. Não marcava muitos gols, mas na final do Mundial de 63 contra o Milan deixou o dele na vitória do Santos por 4×2.
9- Coutinho
Chegou ao Santos com apenas 15 anos em 58 e já foi Campeão Paulista. Maior parceiro de Pelé, Coutinho chegou em algumas ocasiões a “roubar” a artilharia do Rei em determinados campeonatos como a Libertadores de 62. O centroavante é o terceiro maior artilheiro do Santos, e é considerado o maior de sua posição com a camisa Alvinegra. Jogou 457 vezes e marcou 370 gols. Nas duas finais de Libertadores também tivemos tentos de Coutinho: em 62 contra o Peñarol e em 63 contra o Boca Juniors.
10- Pelé
O Rei. Não precisaria falar mais nada do melhor jogador de futebol de todos os tempos. Pelé, dentro do ataque dos sonhos era teoricamente o meia-esquerda, mas quem no mundo tem coragem de limitar a genialidade em apenas uma faixa do campo? Pelé foi multi-campeão e multi-artilherio pelo Santos. No Paulista de 58, ele marcou ainda menino 58 gols. Jogou sua carreira toda no Santos, tanto que as histórias se confundem. Saiu e foi bater bola nos EUA. Marcou dezenas, centenas de gols importantes dentro dos seus 1091 tentos pelos 1116 jogos com a camisa do Peixe, e a Vila Belmiro é a sua casa até hoje, onde Pelé continua ajudando o Santos de muitas formas.
11- Pepe
Ponta-esquerda, se auto proclama o maior artilheiro da história do Santos FC com 405 gols em 750 jogos. Oficialmente é o segundo, mas pelo que diz o próprio Canhão da Vila, o Pelé não conta. Pepe jogou no Peixe por toda a sua carreira e chegou até a ser técnico do Santos depois. É muito apaixonado pelo Alvinegro Praiano! Sua “patada” de canhota até hoje é reverenciada. A primeira conquista dele com a camisa do Santos foi o Paulista de 55, e um jogo destaque foi uma vitória do Santos sobre o Palmeiras por 7×6, onde Pepe marcou quatro vezes.
1 comentários:
Para o A Voz esse blog incrível vou mandar uma musiquinha da história da Copa do mundo de 1962 que o Brasil foi Bi:
4/6/14 16:43Vocês vão ver como é
Didi, Garrincha, Pelé
Dando seu baile de bola
Quando eles pegam no couro
O nosso escrete de ouro
Mostra o que é nossa escola
Quando a partida esquentar
E Vavá de calcanhar
Entregar a pelota a Mané
E Mané Garrincha, Didi
Didi diz é por aqui
Aí vem o gol de Pelé
GOOOOOL
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