Reportagem de capa do maior jornal do mundo destaca o caráter surreal do processo de impeachment que corre no Brasil; segundo o NYT, a presidente Dilma Rousseff corre o sério risco de ser afastada por um processo dominado por corruptos e por abusos aos direitos humanos; texto cita o próprio vice-presidente da República, Michel Temer, que assume o lugar de Dilma caso o processo seja aprovado no Congresso, como possível envolvido no esquema de corrupção da Lava Jato; destaca o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como réu da corte suprema do País por suspeita de ter recebido 40 milhões de dólares em propina, e ainda o deputado Paulo Maluf (PP-SP), outro defensor do impeachment, alvo de processos nos Estados Unidos por ter desviado mais de 11,6 milhões de dólares
O maior jornal do mundo, The New York Times, publicou uma reportagem com
chamada de capa que destaca como é absurdo o processo de impeachment que corre
no Brasil contra a presidente Dilma Rousseff.
Nas palavras da publicação, um processo conduzido por parlamentares
corruptos, dominado por abusos aos direitos humanos, contra uma presidente que
não é alvo de investigação alguma.
A matéria, assinada por Simon Romero e Vinod Sreeharsha, cita o próprio
vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que assumirá o lugar de
Dilma caso o processo seja aprovado no Congresso Nacional, como possível
envolvido no esquema de corrupção da Operação Lava Jato.
Outros que recebem destaque, com direito a foto-legenda, são o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apontado como réu no Supremo
Tribunal Federal (STF) por suspeita de ter recebido 40 milhões de dólares em
propina. Além do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), outro defensor do
impeachment, alvo de processos nos Estados Unidos por ter desviado mais de 11,6
milhões de dólares.
Pelo The
New York Times, se o golpe passar, teremos a nova República dos bananas.
Enquanto no Brasil a mídia familiar apoia o impeachment, o maior jornal do
mundo denuncia um golpe absurdo. Confira aqui a íntegra da reportagem no site do NYT, em
inglês.
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