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Foto Tribuna da Bahia |
Os deputados entraram na Assembleia Legislativa escoltados pela polícia. Um ônibus da tropa de Choque da PM e ao menos seis
viaturas da Polícia Militar foram encaminhadas ao local no período da manhã.
Cerca de 100 servidores que não conseguiram entrar no prédio
fizeram protestos e tentaram impedir a entrada dos deputados para a votação.
A reforma administrativa é alvo de polêmica entre os
funcionários públicos do estado. Na terça-feira (11), quando o projeto foi
colocado para votação, houve protesto dos servidores e um grupo invadiu o
plenário. Diante da confusão, a votação da reforma foi suspensa e remarcada
para esta quarta-feira.
Um grupo de servidores dormiu na Alba como forma de
permanecerem no prédio para o momento da votação desta quarta.
Com a presença dos manifestantes na aérea próxima ao
plenário, a votação foi transferida para o auditório Jorge Calmon, também
dentro da Alba.
De acordo com a mesa diretora da Casa, cerca de 48 deputados
participavam da sessão até as 11h.
Segundo o presidente da Casa, Ângelo Coronel, o auditório não
comportava os manifestantes e por isso, eles não puderam acompanhar a sessão.
"Ontem teve um incidente e para evitar que os ânimos se acirrem, optamos
por mudar o local de votação", disse Coronel.
APROVAÇÃO DO PROJETO
Mesmo após as manifestações do servidores públicos, a
Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou o pacote de medidas enviado por
Rui Costa à Casa.
Os deputados votaram o projeto de lei 22.975/2018, que
modifica a estrutura da organização da administração pública. Com isso, órgãos
como a Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic) e o
Centro Industrial do Subaé (CIS) ficam extintos.
A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da
Bahia (Conder) também será extinta. No lugar, a Casa vai criar a
Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU).
Tribuna da Bahia
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