Decisão vem na véspera de greve e protesto marcado
para esta quarta (15)
O governo de Jair Messias Bolsonaro
negou nesta terça-feira (14) que vá recuar de cortes no Ministério da
Educação (MEC), na véspera de protestos marcados por todo o Brasil por conta do
contigenciamento.
Líder do PSL na Câmara, Delegado
Waldir (PLS-GO) disse que o presidente ligou para o ministro Abraham Weintraub
para determinar que o corte fosse suspenso. O telefonema aconteceu diante de
líderes partidários que estavam com o presidente no Palácio do Planalto
hoje, diz o político.
"O presidente ligou para o ministro na nossa frente e pediu para rever. O ministro tentou contra-argumentar, mas não tem conversa", afirmou. O valor contigenciado não seria cortado de outra pasta, acrescentou ele ainda.
Logo depois da notícia ser publicada, o Ministério da Educação e a Casa Civil negaram o recuo e afirmaram que os cortes estão mantidos. Além de Delegado Waldir, outros quatro líderes partidários tinham confirmado a informação.
Manifestações em universidades e escolas públicas estão agendadas para esta quarta-feira (15) em 26 estados e no Distrito Federal.
Polêmica
O bloqueio de 30% no orçamento de universidades e institutos federais foi anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) um dia após o ministro Abraham Weintraub ter dito ao jornal O Estado de S. Paulo que instituições de ensino seriam penalizadas com corte de verbas por "balbúrdia". A pasta esclareceu que o corte seria feito em todas as instituições federais, não só nas que tivessem casos considerados como "bagunça".
O PDT entrou com a ação há uma semana, após o bloqueio ter sido confirmado em decreto publicado no Diário Oficial. No processo, o partido alega que o bloqueio fere artigos da Constituição que tratam do dever do Estado com a educação e da autonomia administrativa e de gestão financeira das universidades.
O bloqueio de 30% no orçamento de universidades e institutos federais foi anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) um dia após o ministro Abraham Weintraub ter dito ao jornal O Estado de S. Paulo que instituições de ensino seriam penalizadas com corte de verbas por "balbúrdia". A pasta esclareceu que o corte seria feito em todas as instituições federais, não só nas que tivessem casos considerados como "bagunça".
O PDT entrou com a ação há uma semana, após o bloqueio ter sido confirmado em decreto publicado no Diário Oficial. No processo, o partido alega que o bloqueio fere artigos da Constituição que tratam do dever do Estado com a educação e da autonomia administrativa e de gestão financeira das universidades.
CORREIO DA BAHIA
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